Épisodes

  • Episódio 0096: Homem de 60 anos recorre ao médico assistente com queixas de fraqueza muscular com cerca de 5 meses de duração. Refere dificuldades em pentear-se de manhã.
    Aug 1 2025

    Homem de 60 anos, recentemente divorciado e informático de profissão que trabalha atualmente a partir de casa, recorre ao médico assistente com queixas de fraqueza muscular com cerca de 5 meses de duração.Refere dificuldades em pentear-se de manhã. Adiciona que tem dificuldades também ao levantar-se da cadeira da sua secretária após horas de trabalho no seu computador, que desvaloriza “Passo muitas horas sentado, penso que sejanormal depois ser difícil levantar-me” (sic).

    Adicionalmente, relata que o seu filho de 10 anos, quandopassa lá os fins de semana, comenta em tom de brincadeira quando o vê: “o miúdo diz que pareço um guaxinim. Não tenho dormido muito, deve ser isso.” (sic).

    Ao ser questionado quanto a ressonar, refere que a sua ex-mulher nunca referiu isso. Nega traumatismos.

    Fumador 40 UMA, nega hábitos alcoólicos.

    Antecedentes pessoais e familiares irrelevantes.

    Ao exame objetivo: IMC: 24 kg/m2, força muscular grau 3 em5 nos segmentos proximais dos membros superiores e cintura pélvica, reflexos osteotendinosos mantidos, sem alterações de sensibilidade térmica, álgica e tátil ou outra sintomatologia.

    Erupção eritematosa nas pálpebras superiores.


    Tendo em conta o diagnóstico mais provável, qual o melhorpróximo passo?

    Não fiques só a ouvir, resolve os casos por ti.

    Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/cc-visita

    Créditos:

    Maria João Ribeiro (origem da pergunta)

    João Diogo Soares + David Campos + Luís Neves + Pedro Teixeira(responde)

    Barbara Pinto (edição de som)

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    12 min
  • Episódio 0095: Mulher de 65 anos com queixas de diminuição da força muscular e da sensibilidade dos membros esquerdos há 30 minutos, sem outros sintomas associados
    Jul 4 2025

    Uma mulher de 65 anos vem ao serviço de urgência pordiminuição da força muscular e da sensibilidade dos membros esquerdos há 30 minutos, sem outros sintomas associados. Como antecedentes apresenta HTA e dislipidemia, realizando azilsartan + clorotalidona 40/12,5mg e atorvastatina 20 mg.

    Ao exame objetivo, apresenta bom estado geral, exameneurológico sumário sem alterações (NIHSS 0). À auscultação cardíaca constata-se presença de S1 e S2 rítmicos, com extrassistolia. A auscultação pulmonar e exame abdominal não apresentam alterações. A inspeção dos membros inferiores revela veias varicosas bilateralmente, sem sinais de tromboflebites ou trombose venosa profunda. Em termos de sinais vitais apresenta: TA: 165/87 mmHg, Fc 100 bpm, SpO2 96% em ar ambiente, temperatura timpânica de 37,3ºC e glicemia capilar de 80mg/dL.

    Realizou ECG que revelou ritmo sinusal com alteraçõesinespecíficas da repolarização ventricular, análises com parâmetros dentro dos intervalos de referência e TC-CE com sinais de leucoencefalopatia, sem outras alterações.

    A doente foi internada na Unidade de AVC para vigilância eestudo etiológico deste evento cardiovascular do qual, apenas se destaca a presença de placa ateromatosa fibrocalcificada na artéria carótida interna direita que condiciona estenose de 60% do seu lúmen.

    Qual a próxima melhor abordagem para prevenir um novo evento cerebrovascular nesta doente?

    Não fiques só a ouvir, resolve os casos por ti.

    Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/cc-visita

    Créditos:

    Luís Miguel Neves (origem da pergunta)

    João Diogo Soares + David Campos (responde)

    Barbara Pinto (edição de som)

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    12 min
  • Episódio 0094: Homem de 46 anos com queixas de ansiedade
    Apr 24 2025

    Doente de 46 anos, trabalhador na construção civil, com antecedente pessoal relevante de patologia ansiosa e tabagismo ativo (cerca de 20 cigarros/ dia), recorre a uma consulta no centro de saúde por queixas de ansiedade com ataques de pânico durante os quais experiencia sensação de opressão torácica, dispneia, tremores e sudorese. Já teria estes episódios no passado, tendo inclusive tomado paroxetina para controlo desse quadro. Suspendeu a medicação por iniciativa própria há cerca de 6 meses, por já não sentir necessidade de a tomar. Relata que este problema tem grande repercussão nas suas atividades quotidianas nomeadamente na sua ocupação profissional e esfera sexual. Ao exame objetivo constata-se um homem aparentemente ansioso, com TA: 133/92 mmHg, Fc 82 bpm, altura 166 cm, peso 90 kg, IMC 32,7. À auscultação cardíaca constata-se presença de S1 e S2 rítmicos, sem extrassons e a auscultação pulmonar apresenta murmúrio vesicular mantido, sem ruídos adventícios. Nega medicação habitual, consumo etílico ou de outras substâncias para além do tabaco.

    Qual seria o tratamento farmacológico mais indicado para este doente?

    Não fiques só a ouvir, resolve os casos por ti.

    Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/cc-visita

    Créditos:

    Luís Miguel Neves (origem da pergunta)

    Filipa Fonseca Dias + João Nuno Soares (responde)

    Barbara Pinto (edição de som)


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    10 min
  • Episódio 0093: Homem de 70 anos com desorientação e “tremores”
    Apr 11 2024

    Um doente de 70 anos, sexo masculino vem ao Serviço de Urgência acompanhado pela esposa por desorientação e “tremores” com 2 dias de evolução. A esposa refere que o doente está diferente do habitual com períodos de desorientação. Quando questionado, o doente refere que tem dejeções de fezes pretas em “borra de café” com 2 dias de evolução e terá notado um aumento dimensional do perímetro abdominal. Tem antecedentes pessoais de cirrose hepática de etiologia alcoólica Child-Pugh C seguido em consulta externa de Hepatologia. Realizou EDA há 3 anos com presença de varizes de pequenas dimensões, não tendo realizado nova EDA. Tem hábitos etílicos acentuados de 100 g álcool / dia com 20 anos de evolução terá cessado abruptamente consumos há 2 dias. Está medicado com Carvedilol 12,5 mg 1 comprimido por dia, furosemida 40 mg 1 comprimido por dia e espironolactona 100 mg 1 comprimido por dia. Sinais vitais: TA 120/60 mmHg; FC 70 bpm; Apirético. SpO2 (aa): 95%. Ao exame objetivo, doente consciente, colaborante, desorientado no tempo e espaço, orientado na pessoa. Apresenta tremor no punho quando em dorsiflexão. Mucosas descoradas, mas hidratadas. Eupneico em aa. ACP sem alterações. Abdómen distendido, com timpanismo central e macicez nos flancos, sem tensão, indolor à palpação. Foi requisitado um estudo analítico que revelou anemia 7,1 g/dL, Htc 29%, VGM 80 fL, CHCM 25 g/dL, reticulócitos 3%, leucócitos 7.000 / mm3, plaq 100.000 / mm3, ionograma Na+ 140 mEq/L; K+ 4 mEq/L; Cl- 100 mEq /L. Creat 2,0 mg/dL (basal 1,5); Ureia 30 mg/dL; TGO e TGP normais. Albumina 1,5; PCR 2 mg/dL. Foi realizada reposição volémica com soro fisiológico, oxazepam, suplementação com tiamina EV e pedidos níveis de amónia.

    Qual o próximo passo mais adequado neste doente?


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    Créditos:

    António Bastos (origem da pergunta)

    Pedro Teixeira + Filipa Fonseca Dias (responde)

    Pedro Fialho (edição de som)


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    19 min
  • Episódio 0092: Mulher de 82 anos com disartria e hemiparesia à direita.
    Mar 21 2024

    Uma mulher de 82 anos parcialmente dependente e cognitivamente integra, com antecedentes de diabetes tipo 2 e hipertensão arterial, habitualmente medicada com dapagliflozina, e ramipril+amlodipina, recorre ao serviço de urgência. É trazida pela VMER que foi acionada pelo lar onde reside. Terá sido encontrada com disartria e hemiparesia à direita. A auxiliar que a acompanha refere que a idosa terá sido vista pela última vez dentro do seu estado habitual há 2 horas atrás. À chegada ao SU é ativada a via verde AVC e a doente foi de imediato observada na sala de emergência. Ao exame objetivo, abertura ocular espontânea, cumpre ordens simples, discurso confuso. Hemiparésia e hemihipostesia à direita, de predomínio braquial, com atingimento da face.

    Os sinais vitais eram os seguintes: TA 200/115; FC 98 bpm; SatO2 (aa) 95%; Tax 37ºC;

    Qual o próximo passo?


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    https://www.medapprentice.org/cc-visita


    Créditos:

    Marília Ferreira (origem da pergunta)

    Pedro Teixeira (responde)

    Mariana Nunes (edição de som)


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    20 min
  • Episódio 0091: Mulher de 31 anos, grávida de 22 semanas, em consulta pré-natal de rotina
    Mar 13 2024

    Uma mulher de 31 anos, G2P1, grávida de 22 semanas, recorre ao seu médico de família para uma consulta pré-natal de rotina. A sua primeira gravidez foi há 3 anos, tendo o parto ocorrido sem intercorrências, e do qual nasceu uma criança do sexo masculino com grupo Rhesus-D (RhD) positivo. De antecedentes pessoais, teve uma fratura tibial que exigiu correção cirúrgica com transfusão de 2 concentrados eritrocitários durante o procedimento, há 6 anos. Na consulta pré-natal de rotina apresentava uma temperatura de 36,5°C, uma frequência cardíaca de 76 bpm e uma tensão arterial de 142/83mmHg. A ecografia abdominal não apresenta alterações. O exame ginecológico revela um útero compatível com aproximadamente 20 semanas de gestação. Os estudos laboratoriais e hemograma da grávida revelaram:

    • Grupo sanguíneo ABO/RhD: B/RhD negativo
    • Hemoglobina: 13,4 g/L
    • Leucócitos: 15.000/mm3
    • Plaquetas: 265.000/mm3
    • Teste de Coombs Indireto do 1ºtrimeste: negativo
    • IgM para Rubéola: negativa
    • IgG para Rubéola: negativa
    • IgM para Toxoplasmose: negativa
    • IgG para Toxoplasmose: positiva

    Qual o próximo passo mais adequado na gestão desta grávida?


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    Créditos:

    Filipa Fonseca Dias (origem da pergunta)

    Pedro Teixeira + David Alves (responde)

    Pedro Fialho (edição de som)


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    29 min
  • Episódio 0090: Mulher de 28 anos com hemorragia vaginal e dor abdominal
    Mar 1 2024

    Mulher de 28 anos, grupo sanguíneo B Rh negativo, previamente saudável, recorre ao SU por quadro de hemorragia vaginal, associada a dor tipo cólica nos quadrantes inferiores do abdômen. A data da última menstruação foi há 8 semanas e possui um teste imunológico de gravidez positivo, realizado há 1 semana. A hemorragia teve início há 4 horas e, desde então, a mulher trocou duas vezes o absorvente com sangue vivo e coágulos em moderada quantidade. A dor abdominal tornou-se progressivamente mais intensa, tendo cedido parcialmente ao paracetamol. Nega febre, alterações do corrimento, queixas urinárias e alterações do trânsito gastrointestinal. A doente possui uma citologia sem alterações de há 1 ano e refere avaliação ginecológica anual. Nega medicação habitual. Como antecedentes cirúrgicos foi submetida a amigdalectomia bilateral durante a infância. Nega hábitos alcoólicos, tabágicos ou toxicofílicos.

    Ao exame objetivo apresenta TA 110/76 mmHg; FC 115 bpm; eupneica em ar ambiente; TT: 37,2 ºC. À palpação abdominal apresenta um abdomen mole e depressível, doloroso à palpação profunda dos quadrantes inferiores, sem massas palpáveis. O exame ao espéculo revela uma vagina e colo de difícil avaliação devido à perda ativa de coágulos através do colo, que se encontra entreaberto. À palpação bimanual apresentava um útero aumentado de tamanho, compatível com 7 semanas de gestação, áreas anexiais livres. A ecografia transvaginal revela a presença de um saco gestacional in utero com embrião com comprimento crânio-caudal de 8 mm, sem atividade cardíaca; no ovário esquerdo visualiza-se um quisto simples compatível com corpo lúteo, ovário direito sem alterações e presença de lâmina de líquido livre no fundo de saco de douglas.

    Qual é o diagnóstico mais provável?


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    Créditos:

    Mariana Narciso + Rafaela Paiva (origem da pergunta)

    Pedro Teixeira + David Campos + Filipa Fonseca Dias (responde)

    Mariana Nunes (edição de som)


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    22 min
  • Episódio 0089: Especial
    Feb 23 2024

    Neste episódio, ficamos à conversa com a nossa convidada, Marta Figueiral, onde nos fala sobre o seu percurso médico fora de Portugal. Com o objetivo de iniciar o internato de cardiologia nos EUA, Marta Figueiral realiza investigação na área das miocardiopatias na Mayo Clinic.

    Curioso? Não percas este episódio e fica a conhecer um pouco mais o funcionamento do internato médico nos EUA!


    Créditos:

    Mariana Duarte Almeida

    David Meireles

    David Campos

    Marta Figueiral (convidada)

    Pedro Fialho (edição de som)


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    35 min